Ouvir tem sido muito bom; aliás, bem melhor do que imaginei que fosse. Começo ouvindo a leitura de meu silêncio e leio em mim a leitura de um barulho interno, sigo lendo. Li todas as coisas aqui postadas e/ou postas neste forum. Fiquei bem feliz em ter tido esse exercício da escuta e mais que isso, o exercício de aprendizado. Tem sido muito bom. Estou ainda a aprender com todos(as). Ler todos os belos artigos tem sido, para mim, a oportunidade única de tomar porres de lucidez. Muito obrigado a todos(as).
Apreender com a nova cultura ou re-significá-la é bem bacana mesmo. Temo não ter a capacidade tão profunda e esperada por todos que compõe o nosso debate forense, mais tudo bem. Vou em frente. A cultura tem que ser mesmo, segundo, orientação do mestre Teixeira Coelho, reconfigurada. Tento, juro, fazê-lo. Mesmo não tendo a capacidade histórica de ser tão modernoso. Mais tento e vou em frente na expectativa de uma perspectiva e de acreditar que é assim mesmo: Reconfigurar para sobreviver na/da cultura ou para ela e com ela.
Estes dias fiquei pensando sobre a cultura sustentada e me perguntei em que mesmo me sustentaria para acreditar na sustentabilidade da cultura. Fui indo e pensando, cá com meus botões e disse assim: Mais que história é essa de sutentação da cultura? Ora, em que mesmo isso se sustenta? Tornei a pensar no que disse Teixeira. A cultura terá que ser reconfigurada.
Pois bem, a cultura reconfigurada teria que ser pensada do ponto de vista da sustentabilidade humana; ou seja, a cultura como cenário da humanidades e isto levaria a crer que toda e qualquer fazer, saber cultural teria que se levar em conta a garantia de direitos. O caminho da cidadania junto com esta história de cultura. Acho que posso pensar na orientação do professor e acrescentar dizendo que a cultura sustentada e reconfigurada é aquela que promove a alegria, a esperança, a possibilidade de ser. Ter no ser um ser que pensa e que acredita no sonho sustentável. àquele que aponta para o futuro. Sonhar com uma comunidade de emoções que esteja, com esta nova configuração, inserida e incluída na extensão de seus direitos sociais e humanos. Uma sociedade que se manifeste por meio de suas mais diversas expressões artísticas e ou por meio de sua cultura, mais que carregue dentro de seu matulão as mais diversas garantias sociais: Educação, saúde, transporte, vida saudável e felicidade de ser um ser.
Reconfigurar a cultura é preciso, acredito nisso. Reconfigurar é preciso e logo, antes que seja tarde. Aliás antes arte do que tarde. Todavia, arte na cultura e não apenas a arte com sendo a única capacidade de expressividade de nossa cultura. O nosso ponto de vista da cultura se sustenta na tentação que me levou a refletir sobre de que ponto posso olhar a reconfiguração da cultura e de que maneira e em que medida vejo-a sustentável; Ou seja, penso numa cultura de uma outra economia. A humana.
Vamos em frente!!
Tião Soares
Nenhum comentário:
Postar um comentário